Carandiru, uberização e o Judiciário: o racismo que estrutura o trabalho no Brasil

O ser humano é descartável no Brasil Como modess usado ou Bombril Cadeia? Guarda o que o sistema não quis Esconde o que a novela não diz (Racionais MCs, Diário de um detento)   Helena Pontes dos Santos – mestra em Direito do Trabalho pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, pesquisadora doContinuar lendo “Carandiru, uberização e o Judiciário: o racismo que estrutura o trabalho no Brasil”

O ARDIL DO “EMPREENDEDORISMO” NO CAPITALISMO DE PLATAFORMAS

O trabalho tem sofrido uma série de transformações nos últimos anos, nomeadamente com as novas Tecnologias de Informação e Comunicação que emergem a partir dos avanços da chamada Indústria 4.0 ou Quarta Revolução Industrial (Tecnológica), que só é chamada assim porque revolucionou, inicialmente, o processo industrial e se espraiou para outras esferas da sociedade. As mudanças são enormes no trabalho, sobretudo quando identificamos um movimento de alastramento das formas “atípicas” de trabalho que são maquiadas de “trabalho empreendedor” nas inúmeras e cada vez mais poderosas, plataformas digitais. Tudo isso em um contexto de capitalismo global, que favorece o acesso a uma massa de trabalhadores e trabalhadoras sobrante e “disposta” (por necessidade e por questões de oferta e de demanda) a vender sua força de trabalho a valores reduzidos.

“APLICATIVOS”: POR QUE MUDAR O RUMO DA PROSA

Vitor Araújo Filgueiras – Economista, Pós-Doutor (UNICAMP), Doutor (UFBA), Mestre em Ciência Política (UNICAMP) e Professor (UFBA), autor de “É tudo novo”, de novo: as narrativas sobre grandes mudanças no mundo do trabalho como ferramenta do capital“ * Os últimos dias têm trazido novidades para a regulação do trabalho dos chamados “aplicativos” e “plataformas”. DecisõesContinuar lendo ““APLICATIVOS”: POR QUE MUDAR O RUMO DA PROSA